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Nabanga, nabangue – espécie de canoa ou bote feito com palmeira na Malásia. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 86; Moraes, 1994, vol. IV, p. 49; Lexicoteca, 1985, vol. II, p. 277. CO

 

Nácar – cor vermelha pálida, uma tonalidade do cor-de-rosa || substância dura e branca que se encontra no interior das conchas dos moluscos. Fonte: Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 659. LR

 

Nafta, natafe, napta – betume líquido, incolor, muito inflamável de cheiro forte e penetrante || petróleo bruto. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 89; Moraes, 1994, vol. IV, p. 51; Lexicoteca, 1985, vol. II, p. 280. CO

 

Naibe, naiba – superintendente das leis e das religiões nas Maldivas. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 91; Moraes, 1994, vol. IV, p. 51. CO

 

Naique, nayque – capitão ou chefe dos soldados indianos de infantaria || título de alguns reis subordinados na Costa do Coromandel || tratamento honorífico de certas castas ou famílias principais || contínuos nos tribunais da Índia Portuguesa. Fontes: Bluteau, 1712-1728, Suplemento II, p. 67; Dalgado, 1919-1921, vol. II, pp. 91-93; Moraes, 1994, vol. IV, p. 51. CO

 

Naira, nayra – mulher da casta dos naires. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 93; Moraes, 1994, vol. IV, p. 51. CO

 

Naire, nayre – membro de casta nobre e militar no Malabar || senhor de terras. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, pp. 93-94; Moraes, 1994, vol. IV, p. 51. CO

 

Nana, naná – designação para ananás no Brasil. Fontes: Linschoten, 1998, pp. 203, 395; Moraes, 1994, vol. IV, p. 52. CO

 

Nanquim – tecido de algodão ou ganga amarela proveniente da China || tinta preta da China que se dilui em água e se emprega em desenhos e aguarelas || traço preto semelhante ao que se faz com essa tinta. Fontes: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 100; Moraes, 1994, vol. IV, p. 53; Lexicoteca, 1985, vol. II, p. 283. CO

 

Narel – coco no Oriente. Fonte: Linschoten, 1998, pp. 217, 395. CO

Nassa, nássa, naça – espécie de cesto de vime para apanhar os peixes, constituído por um arco na boca que vai estreitando, tem ainda no meio um pequeno arco com rede de modo a que o peixe não fuja || apanhar alguém como se apanha um peixe. Fontes: Bluteau, 1712-1728, vol. V, pp. 657-658; Moraes, 1813, vol. II, p. 335; Dias, 2003, vol. VI, p. 477. NP 

Nau – navio de amplo bojo, com castelos à popa e à proa, de velas redondas (vela grande, vela gávea grande, traquete, vela gávea de proa, cevadeira) e uma latina (a mezena) no mastro de popa. Barco com 300 ou 400 tonéis. Principal tipo de barco utilizado nas carreiras para a Índia e para o Brasil. Fontes: Moraes, 1980, vol. IV, p. 57; Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 671. RF

Naveta – vaso mais comprido que largo, em forma de barco, que é utilizado para guardar incenso. Fonte: Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 690. LR 

 

Nebrete dos cónegos – mestre de ensinar na Etiópia. Fonte: Álvares, 1989, vol. I, p. 67. CO

 

Negalho – pequeno novelo de linhas para costura || pessoa pequena || fio com o qual se ata alguma coisa || molho. Fontes: Moraes, 1954, vol. VII, p. 220; 1813, vol. II, p. 338; Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 698. LR

 

Negrilho – tecido grosseiro de lã negra. Fonte: Dicionário da Língua Portuguesa, vol. II, p. 477. OV

 

Nilas – tecido de casca de árvore e seda fabricado na Índia. Fontes: Machado, 1991, vol. IV, p. 329; Moraes, 1994, vol. IV, p. 73. CO 

 

Nipa, nympa, nype – aguardente feita de coco na Índia, destacando-se pela qualidade aquela produzida em Tenassarim, cidade e principado na costa ocidental da Península Malaia || planta que dá estes cocos, da família das palmeiras nipóides || cama ou esteira que se faz com as folhas dessa palmeira. Fontes: Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 724; Linschoten, 1998, p. 113; Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 109; Machado, 1991, vol. IV, p. 331; Moraes, 1994, vol. IV, p. 75. CO

 

Nível, olivel, livel - ferramenta que serve para corrigir ou confirmar um plano horizontal. Fonte: Bluteau, 1712-1728, vol. VI, p. 69. LR

 

Nom engalhavam – não exerciam pressão. Fonte: D. Duarte, 1942, p. 164. LR

 

Nom he de filhar – não se deve julgar. Fonte: D. Duarte, 1986, p. 58. AR

 

Nome de graado – fama de generoso. Fonte: D. Duarte, 1942, p. 112. LR

 

Nómina, nomyna – pedaços de papel que continham orações escritas, ou nomes de santos que geralmente acompanhavam, na bolsa que os guardava, relíquias sagradas ou pequenas imagens sacras || bolsa onde são transportadas relíquias, orações impressas ou talismãs || prego dourado ou qualquer outro ornamento que o cavalo traz na rédea. Fontes: Bluteau, 1712-1728, vol. V, pp. 742-743; Moraes, 1813, vol. II, p. 346; D. Duarte, 1942, p. 151; Dias, 2003, vol. VI, p. 482. LR e NP

 

Nora mala – em má hora. Fonte: Dias, 2003, vol. VI, p. 482. NP

 

Norça, nórça – erva da qual existem variadas espécies, trepadeira e rasteira, de cor branca ou preta, cujas propriedades eram outrora usadas em medicina. Fontes: Bluteau, 1712-1728, vol. V, p. 746-747; Moraes, 1813, vol. II, p. 347; Dias, 2003, vol. VI, p. 483. NP 

 

Nova e velha ley – novo e velho testamento. Fonte: D. Duarte, 1942, p. 154. LR

 

Noz da Índia – côco. Fonte: Dalgado, 1919-1921, vol. II, p. 115. CO

 

Noz de Malaca – noz-moscada; especiaria originária da Ilha de Banda na Malásia. Fonte: Trindade, 1963, p. 377. CO